Mostrando produtos por etiqueta: caça http://www.catirc.com Fri, 29 Mar 2024 06:13:16 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-pt PAN contra caça na Reserva Natural da Malcata http://www.catirc.com/index.php/2013-05-16-10-12-06/caca/item/6-pan-contra-caca-na-reserva-natural-da-malcata http://www.catirc.com/index.php/2013-05-16-10-12-06/caca/item/6-pan-contra-caca-na-reserva-natural-da-malcata PAN contra caça na Reserva Natural da Malcata

O PAN - Pessoas-Animais-Natureza considerou hoje um "crime desastroso contra a natureza" a eventual decisão de voltar a permitir a prática da caça na zona sul da Reserva Natural da Serra Malcata.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o PAN refere que "a decisão do governo é um retrocesso civilizacional e carece de fundamentação científica e política", defende que não há em Portugal necessidade de mais áreas cinegéticas e anuncia que quer ouvir no parlamento, com caráter de urgência, o ministro do Ambiente.

Em causa está a revogação de uma portaria com quase 23 anos, no dia 08, que interditava a prática cinegética na Reserva Natural da Serra da Malcata, decisão que na sexta-feira já tinha sido contestada pela Quercus, mas que é defendida pelo Governo.

Em comunicado, a associação ambientalista acusou o Governo de ceder a pressões, considerando que "a decisão pode pôr em causa a recuperação de espécies como o corço, o veado, o coelho, o lince, o lobo ou o abutre-preto".

Na resposta às críticas, o Ministério referiu que são "inequívocas" as vantagens do ordenamento cinegético para conservação dos recursos naturais.

E diz que a promoção do ordenamento cinegético nas áreas onde tal prática se encontrava interditada, desde 1993, "constitui um instrumento fundamental" para promover a conservação da natureza e a biodiversidade, e "a articulação e a integração dos objetivos de conservação e de utilização sustentável dos recursos naturais na política de ordenamento do território e nas diferentes políticas setoriais".

Argumentos que não são partilhados pelo deputado do PAN, André Silva, que, citado na nota de imprensa do partido, refere que a decisão do Governo foi "tomada à revelia da sociedade" e "carece de fundamentação científica e política".

"Continuamos a agir como se fossemos donos do mundo, mas, em vez de nos responsabilizarmos pelo equilíbrio ecológico do planeta e pelo direito de todos os seres vivos à vida e ao bem-estar, atuamos como cruéis predadores indiferentes ao impacto nefasto que estas decisões têm em toda a fauna e flora da cadeia ecológica", afirma André Silva.

O PAN sublinha ainda que a "caça é uma das atividades que mais perturba a vida selvagem" e lembra que "diversos estudos têm demonstrado que os distúrbios causados pela caça não só afetam as espécies-alvo, mas quase todas as espécies presentes no território de caça".

"Neste caso, não existe qualquer necessidade ou fundamentação científica que justifique permitir a caça numa reserva natural, sobrepondo os interesses da caça aos da conservação da biodiversidade", fundamenta.

Salientando que "o abate a tiro é uma das principais causas de morte não natural do lince ibérico e do lobo ibérico", destaca que a área em causa constitui um "raro refúgio natural em território português possuindo interessantes valores botânicos e faunísticos".

Segundo a nota de imprensa, André Silva apresentou hoje de manhã um requerimento a solicitar a audição do ministro, documento no qual destaca que a nova portaria "não tem sentido".

"Só pode ser vista como um crime contra os seres que habitam a Reserva Natural da Serra da Malcata, contra a natureza e a biodiversidade, sem qualquer fundamentação científica e política que só favorece o lóbi cinegético numa área crucial para a conservação da biodiversidade", acrescenta.

A Reserva Natural da Serra da Malcata tem como símbolo o lince-ibérico e estende-se ao longo de 16.348 hectares dos concelhos do Sabugal e de Penamacor, respetivamente nos distritos da Guarda e Castelo Branco.

CYC (FP/EA) // SSS

Lusa/fim

]]>
geral@catirc.com (Super User) Caça Fri, 11 Mar 2016 17:55:16 +0000
Governo ensina a criar perdiz vermelha em cativeiro. http://www.catirc.com/index.php/2013-05-16-10-12-06/caca/item/5-governo-mostra-aos-cacadores-processo-de-criacao-em-cativeiro-da-perdiz-vermelha http://www.catirc.com/index.php/2013-05-16-10-12-06/caca/item/5-governo-mostra-aos-cacadores-processo-de-criacao-em-cativeiro-da-perdiz-vermelha Governo ensina a criar perdiz vermelha em cativeiro.

Governo mostra aos caçadores processo de criação em cativeiro da perdiz vermelha

Acção realizada no Centro Cinegético da Casa Velha. A largada de repovoamento foi cancelada por causa do mau tempo

Mais de meia centena de caçadores juntaram-se esta manhã no Centro Cinegético da Casa Velha, no Santo da Serra, numa acção promovida pelo Governo Regional.

Acompanhados da secretária regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, e do director de Florestas, Miguel Sequeira, os caçadores das diferentes associações de caça da Madeira ficaram a conhecer o processo de criação em cativeiro da perdiz vermelha. Com os 124 casais reprodutores é possível garantir até 2 mil exemplares desta espécie.

Entretanto devido às adversas condições meteorológicas na zona alta do Funchal, a largada no âmbito da acção de repovoamento, que estava prevista realizar-se também hoje nas serras de São Roque e de Santo António, acabou por ser cancelada. Susana Prada esclareceu que as condições atmosféricas não eram as adequadas, o que poderia pôr em risco a sobrevivência das aves.

]]>
geral@catirc.com (Super User) Caça Fri, 11 Mar 2016 17:42:56 +0000
Moçambique e África do Sul no combate à caça furtiva http://www.catirc.com/index.php/2013-05-16-10-12-06/caca/item/4-mocambique-e-africa-do-sul-querem-reforcar-a-cooperacao-no-combate-a-caca-furtiva http://www.catirc.com/index.php/2013-05-16-10-12-06/caca/item/4-mocambique-e-africa-do-sul-querem-reforcar-a-cooperacao-no-combate-a-caca-furtiva Moçambique e África do Sul no combate à caça furtiva

Moçambique e África do Sul querem reforçar a cooperação no combate à caça furtiva nas zonas fronteiriças, envolvendo as populações locais em ações de conservação da biodiversidade, anunciaram hoje em Maputo fontes oficiais.

"O nosso objetivo é agora sensibilizar e capacitar todos os outros atores que estão envolvidos neste processo, por exemplo, as populações locais", disse à imprensa o coordenador de Áreas de Conservação Transfronteiriça de Moçambique, Afonso Madope, à margem de uma reunião para avaliação do memorando de preservação da biodiversidade assinado entre os dois países em 2014.

Assinalando a existência de "significativos progressos" no combate à caça furtiva nos dois países, Afonso Madope fez um balanço positivo do memorando assinado em abril de 2014, considerando que o desafio reside na mobilização conjunta de recursos, como forma de assegurar a continuidade das ações de conservação já iniciadas.

"Nós queremos também a participação dos jovens nestas ações de combate a este crime", afirmou Afonso Madope, acrescentando que o Governo moçambicano tem estado a desenhar estratégias para incentivar as comunidades locais a prestarem atenção à proteção destes recursos, através da implementação de projetos de desenvolvimento rural.

Um dos pontos mais afetados pelas ações dos caçadores ilegais em Moçambique é o Parque Nacional do Limpopo, que faz fronteira com os parques Kruger, na África do Sul, e Gonarezhou, no Zimbabué.

Como forma de combater a ação dos caçadores furtivos no Limpopo, prosseguiu Afonso Madope, as autoridades dos dois países estão a levar a cabo ações de patrulhamento conjunto ao longo da linha de fronteira entre Moçambique e África do Sul, uma iniciativa que, segundo o coordenador de Áreas de Conservação Transfronteiriça moçambicano, reduziu consideravelmente a matança de animais.

"A avaliação feita desta parceria até agora é positiva", reiterou Afonso Madope, sem avançar dados sobre a redução dos casos de caça furtiva no território moçambicano.

Por sua vez, Rose Masela, do departamento dos assuntos ambientais da Unidade de Gestão de Informação Nacional da Vida Selvagem da África do Sul, disse que é importante elevar o nível de cooperação entre os dois países na conservação da biodiversidade, considerando que a troca de experiências é elementar.

"A conservação ambiental está na agenda dos dois governos e entendemos que o maior desafio agora é mobilizar e consciencializar todos os departamentos dos nossos governos para se unirem contra este crime", declarou Rose Masela.

De acordo com o ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, falando por ocasião do Dia Internacional da Fauna Bravia na semana passada, mais de 300 pessoas foram presas por caça furtiva no ano passado em Moçambique e o país perdeu 50% da sua população de elefantes nas últimas duas décadas.

As reservas em Tete, no centro de Moçambique, e Niassa, no norte do país, são apontadas como as mais vulneráveis às ações de caçadores furtivos, devido à inexistência de um sistema de fiscalização mais eficiente.

Segundo um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), entre 2006 e 2012, cerca de 4.000 rinocerontes foram caçados ilegalmente em 11 países africanos.

Cerca de 95 por cento destes casos, informa o relatório, tiveram lugar na África do Sul e no Zimbabué, países que fazem fronteira com Moçambique e são considerados como centro da caça furtiva na África Austral.

Dados oficiais divulgados hoje à imprensa pelos representantes da parte sul-africana indicam que os caçadores furtivos mataram 1.215 rinocerontes em 2014 naquele país, contra 1.175 de 2015, uma redução de quarenta.

O aumento de casos de matança de rinocerontes pode ser explicado pela crescente procura dos seus chifres no mercado asiático, por causa das suas alegadas propriedades medicinais.

Existem cerca de 20 mil rinocerontes na África do Sul, que representam 80% da população mundial desta espécie.

EYAC//APN

Lusa/Fim

]]>
geral@catirc.com (Super User) Caça Fri, 11 Mar 2016 17:25:33 +0000